Conheça a história do Léo Bruno: mais um “grande filho” que a vida me deu

Conheça a história do Léo Bruno: mais um “grande filho” que a vida me deu

Em 21 anos de carreira, descobrindo e preparando os mais diversos talentos artísticos, seja para as telinhas, palcos de teatros ou passarelas, pude me emocionar inúmeras vezes! Afinal, nem teria como não, já que tive a “sorte” de abrir caminhos profissionais no mercado internacional e nacional para mais de 400 pessoas, que um dia sonhavam ou nem imaginavam em serem modelos e atrizes. Por fim, cada encontro, cada descoberta era um novo filho que eu conhecia. E o Léo Bruno é um deles.

Guardo a história do início de carreira de cada um; são lembranças que não consigo apagar da memória. E nem quero, nunca!

Cada momento que vivi, cada sorriso que eu vi e cada palavra de gratidão, que recebi por ter ajudado na trajetória futura de muitos, contribuíram para a construção do meu eu.

Encontro que marcou

Parece que foi ontem que conheci o Léo Bruno, de tão impactante e marcante que foi esse encontro. Mas, na verdade, isso aconteceu em 2008, em Criciúma, Santa Catarina, em uma das minhas seleções.

De cara já vi o potencial que ele tinha. Além de ser muito bonito, ele tinha — e tem — um brilho especial. Algo que, em pouco tempo, descobri o que era: uma mistura de humildade, força de vontade e vocação. Ou seja, uma combinação perfeita.

Quando Léo Bruno foi descoberto por uma scouter na saída da escola, aos 15 anos, ele trabalhava como empacotador no mercado Althoff — mesmo que não precisasse se preocupar em se sustentar no momento, já que era e é filho de um Engenheiro Civil. Trabalhava lá pois queria receber o seu próprio dinheiro. Queria ser independente.

Nunca ligou para os seus “privilégios”. Quando mais jovem, aos 14 anos, pediu aos pais para sair da escola particular (a melhor da região) pois queria passar a estudar em uma escola pública. — Lembra que citei a palavra humildade?

Assim que conheci o Léo, na seleção, fiz a ele duas propostas: dar início à carreira como modelo morando em Criciúma ou ir a Porto Alegre morar e trabalhar por lá. Ele escolheu a segunda.

Meu filho irmão?

Quando Léo mudou-se para POA, o recebi na minha casa. Foi direto morar com a minha família. Em pouco tempo senti que havia ganho mais um irmão; um filho irmão.

Como dedicou-se esse menino: cuidou do corpo e da mente, ao mesmo tempo; fez cursos de vídeo e interpretação. Estudou muito! Sempre muito determinado.

Nos dois anos que ele morou conosco na capital, enquanto se preparava para a carreira, nunca deixou de trabalhar; nos ajudou recrutando outros futuros modelos e artistas. Virou scouter.

O Léo só tinha uma coisa em mente: juntar um bom dinheiro para poder fazer a sua primeira viagem internacional.

Queria trabalhar na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. Desse modo, colocou seus objetivos na cabeça, focou e conseguiu.

Modelo não, o Léo Bruno precisa ser ator

Como o Léo tem 1.83 de altura (aproximadamente), logo no início da carreira, muitas pessoas do meio da moda me disseram que ele não iria trabalhar, pois ele era “muito baixo”. Diziam que era melhor ele ser ator do que modelo. E eu sempre dizia o contrário: “A altura não será um problema, ele é muito talentoso. ”

A minha visão sempre indicou que ele seria um grande modelo. Por fim, estive certo desde o começo. Léo Bruno estourou!

Em poucos meses viajou à Ásia e fechou contrato com a Ford Models, em Nova York; com a Elite Model, em Paris, Barcelona, Milão; com a Wilhelmina Models, em Miami.

Após passar três anos em Shanghai, na China, logo depois, o Léo partiu para Nova York. A partir daí sua carreia deslanchou. Trabalhou com fotógrafos de peso: Mark Seliger, Heid Slimane, Yu Tsai, entre muitos outros. Estampou campanhas mundialmente conhecidas e respeitadas: Louis Vuitton, Garnier, L’Oréal, Tom Ford, Abercrombie; fez ótimas temporadas de desfiles.

Mesmo trabalhando sem parar para as melhores marcas e ganhando muito bem como modelo, Léo se desdobrava com a sua segunda profissão em NYC: garçom. Que menino batalhador!

Anos mais tarde ele passou a conciliar os estudos e os trabalhos relacionados à área de finanças com os de modelo, e aos poucos foi trocando de profissão. Hoje, ser modelo não está em suas prioridades, ele trabalha em uma empresa da Wall Street, desenvolvendo softwares.

Agora que compartilhei um pequeno pedaço da história da carreira do Léo, acredito que agora você entende porque eu tenho tanto carinho e admiração por ele.

Sem medo de ser feliz, despreocupado com as opiniões negativas sobre ele e cheio de garra para trabalhar, o Léo não só chegou no topo da carreira, como fechou perfeitamente o seu ciclo e soube aproveitar as oportunidades da vida para dar início a outro. Além disso, sua trajetória ficará marcada na história da moda, servindo de exemplo a todos os modelos que queiram construir uma carreira sólida e de sucesso.

Definitivamente, só posso dizer: “Que orgulho. ”

Dessa forma, aproveitando o gancho, gostaria que lembra-se destas palavras:

“Quando alguém disser que você não é capaz de algo, por favor, não deixe que isso te afete. Ao contrário, siga em frente e mostre todo o seu potencial. Não permita que te rotulem. Você sabe o quão é CAPAZ!”

Somos movidos por nossos pensamentos. Ou seja, nossas ideias, sonhos, desejos e crenças. Portanto, pense positivo, corra atrás e concretize as suas maiores vontades, sem medo de ser feliz.

Quando queremos REALMENTE algo, nada nos detém. Não é mesmo?

Portanto, se você estiver pensando em seguir a carreira de modelo, de ator/atriz e até de influenciador, e procura por um trabalho de carreira completo, conheça o meu projeto A Banca. Eu posso te ajudar. Podemos trilhar um lindo caminho juntos.